segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Prazeres orais

Cavalgo sem cela quando posso não quando quero pois não alimento a ilusão de que tudo depende apenas de nossa vontade ou merecimento,por ora,alguém sem feridas que engula minha lança e devolva parece um ótimo plano,o destino é o gozo nas cavidades internas de lábios ornamentados,sim,os de cima,refiro-me também  ao prêmio oferecido entre as bem torneadas pernas que serão erguidas acima de meus ombros e por eles sustentadas,mas os lábios de cima primeiro.


Afinal a boca surge antes que as cortinas e montes de baixo apresentem-se,a uretra arde agradavelmente com a sucção refrescante e a língua atrevida de um rosto sem nome mergulhando entre minhas pernas enquanto dedos rígidos brincam no meu saco,apertando-o e formando bolas que alternam o tamanho.

Em alguns momentos ela o deixa completamente por fora,para lamber dos lados,entre a pele fina que desponta do canal por onde ejaculo.O pau humedecido lateja e dói dentro do abrigo quente com dentes pequenos e muito cuspe,além do aroma de alguma bebida gelada,é como se meu penis aumentasse e diminuísse sem mudar de forma ,é massageado por lábios macios...Parece que o gozo virá a qualquer momento e esta é a melhor parte,o modo como o prazer é prolongado pela sensação de antecipação tátil,palpável,certa.

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