terça-feira, 12 de outubro de 2010

Sem Rumo

Uma folha ao dissabor da tempestade

Partindo-se na poeira do abandono

o silencio do amante na sisuda fronte

Do cavaleiro.


Inerte esvaece o infantil assombro

Um esqueleto ao relento chora

A noite embala meus despertos pesadelos

Incessante é a dor estirando mórbidos pensamentos

Espalhando-os como lembranças em chagas.

Uma folha desaparece e no seu rumo incerto

Toda saudação,esperança e amor em delírio partilham

O mergulho em solidão infinita.

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